Comissária europeia pede a parceiros que reduzam gases de efeito estufa

Publicado em 31/03/2014 - 07:14 Por *Da Agência Brasil - Brasília

A comissária europeia da Ação pelo Clima, Connie Hedegaard, advertiu hoje (31) que não se pode suspender as alterações climáticas e pediu aos parceiros internacionais que atuem urgentemente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

"Carregar no botão, 'adiar' não funciona quando se trata do clima", disse Hedegaard em comunicado, após conhecer os resultados do relatório divulgado hoje pelo Painel Intergovernamental da ONU sobre Alterações Climáticas (IPCC) em Yokohama (ao sul de Tóquio).

O documento alerta para o aumento do risco de secas, inundações e incêndios florestais na Europa devido aos efeitos das alterações climáticas, tanto a curto quanto a médio prazo.

"Mais conhecimento é sempre bom, mais ação seria ainda melhor", lembrou Hedegaard, destacando que é hora de "despertar e atuar da forma necessária".

A comissária disse que a União Europeia prepara a adoção de um objetivo "ambicioso" de redução em 40% das emissões de gases de efeito de estufa até 2030, em relação aos níveis de 1990. Ela espera que a meta seja adotada até ao fim deste ano, após a aprovação pelos Estados-Membros e pelo Parlamento europeu.

Hedegaard pediu a "todos os grandes emissores" desses gases contaminantes que "façam o mesmo com urgência", e insistiu que não se pode deixar de atuar contra as alterações climáticas.

"Ao acordar com o alarme do relógio todas as manhãs, carregar no botão de 'repetição’ pode parecer que nos dá mais um momento de calma antes de termos de nos levantar e enfrentar o dia. Mas esse tempo adicional será uma ajuda?. Não quando se trata do clima", disse Hedegaard.

A responsável comunitária das políticas de luta contra o aquecimento global acrescentou que o relatório do IPCC "mostra uma clara evidência de que as alterações climáticas têm já impactos significativos e generalizados".

"Também diz que é necessária uma ação urgente e decidida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e reduzir esse impacto no futuro", acrescentou.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Graça Adjuto

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