Novos sinais compatíveis com os de caixas-pretas são detectados no oceano

O navio da Marinha australiana Ocean Shield captou sinais semelhantes

Publicado em 07/04/2014 - 06:49 Por *Da Agência Brasil - Brasília

 A Austrália anunciou hoje (7) que foram detectados novos sinais compatíveis com os emitidos por caixas-pretas de aviões, durante as operações de busca ao Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março.

O navio da Marinha australiana Ocean Shield – que tem um localizador de caixas-pretas - detectou sinais compatíveis com os emitidos por esses equipamentos, declarou Angus Houston, chefe australiano da missão, cujo centro de coordenação tem sede na cidade de Perth, no Oeste da Austrália.

“Esta é a pista mais promissora até o momento e a melhor informação de que dispomos”, acrescentou o antigo chefe da Defesa australiana, renovando os seus apelos à prudência, uma vez que não foi confirmada qualquer relação com o Voo MH370.

Segundo Angus Houston, foram captados dois sinais – o primeiro durou duas horas e 20 minutos e o outro 13 minutos.

O Ocean Shield tenta captar agora novos sinais para “fixar a localização”, antes de ativar o submarino não tripulado que transporta para confirmar a presença do avião na área, a cerca de 4.500 metros de profundidade, explicou Houston. “Essa profundidade coincide com o limite [de atuação] do submarino. Devo advertir que poderão ser necessários dias para determinar se existe alguma relação com o MH370”, disse.

Angus Houston detalhou ainda que os pontos onde se encontram atualmente o navio chinês Haixun 01 (que detectou sinais idênticos na sexta-feira e no sábado) e o Ocean Shield, separados por cerca de 550 quilômetros, coincidem com os extremos sul e norte, respectivamente, da área delimitada de buscas.

Doze aviões, incluindo nove militares, e 14 barcos patrulhavam hoje o Oceano Índico, a cerca de 2 mil quilmetros da costa ocidental da Austrália, na tentativa de encontrar destroços do Boeing em amplo perímetro de 234 mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Graça Adjuto

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