Confusão de nomes pode ter provocado boatos sobre morte de Fidel Castro

Publicado em 09/01/2015 - 12:58 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Morreu no último domingo (4), Fidel Odinga, de 41 anos, filho do ex-primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga. O enterro será amanhã (10), na cidade de Bondo. O corpo de Odinga chegou de manhã à cidade de Kisumu, a bordo de um helicóptero da Força Aérea queniana. Segundo a imprensa local, muitas pessoas compareceram ao aeroporto para recepcionar a comitiva, da qual participam políticos quenianos.

As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas pelas autoridades quenianas. O pai de Fidel Odinga, Raila, é um dos principais líderes de oposição ao presidente Uhuru Kenyatta, eleito em 2013.

Raila Odinga é um admirador do líder cubano Fidel Castro, a quem decidiu homenagear ao escolher o nome do filho. A imprensa queniana se refere a ele ora como Fidel Castro Odinga, ora como Fidel Raila Odinga. No entanto, segundo fontes ouvidas pela Agência Brasil, o sobrenome Castro não é oficial.

Conforme as notícias a respeito dos preparativos para o enterro de Fidel Odinga foram sendo publicadas, uma onda de comentários a respeito da possível morte do líder cubano Fidel Castro tomou conta das redes sociais em todo o mundo, chegando inclusive a ser noticiada por alguns sites jornalísticos. Com a saúde frágil, Castro não aparece em eventos públicos há quase um ano.

Procurada, a Embaixada de Cuba em Brasília disse que não tinha informações sobre os boatos,, dos quais tomou conhecimento por intermédio da imprensa brasileira.

Até o momento, o governo cubano não emitiu comunicado a respeito do estado de saúde de Fidel Castro, mas negou ter convocado entrevista coletiva, em Havana, conforme rumores na internet.

*Colaborou Mayra Borges

Edição: Denise Griesinger

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