FAB e Marinha do Brasil auxiliam nas buscas a tripulantes de navio desaparecido

Publicado em 03/04/2017 - 17:25 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A pedido das autoridades uruguaias, a Marinha do Brasil enviou uma fragata para auxiliar nas buscas aos tripulantes do navio cargueiro sul-coreano Stellar Daisy, que desapareceu na última sexta-feira (31), em algum ponto entre a costa brasileira e a do Uruguai. Apenas dois dos 24 marinheiros que estavam a bordo da embarcação de bandeira das Ilhas Marshall foram localizados a bordo de um bote salva-vidas e resgatados no último sábado (1º).

A fragata da Marinha brasileira, a Rademaker, partiu do Rio de Janeiro no sábado e deve chegar à região de buscas na quinta-feira (6). O navio brasileiro tem um helicóptero a bordo e auxiliará a Armada Nacional do Uruguai, que coordena as buscas. Dos 22 marinheiros desaparecidos, 14 são filipinos e oito sul-coreanos.

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) já tinha partido do Rio de Janeiro, na noite de sábado, para ajudar nas buscas. A bordo da aeronave KC130, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), viajaram 40 militares brasileiros, entre eles quatro observadores especialistas em operações de busca e salvamento. A aeronave tem uma autonomia de voo de pelo menos 14 horas.

O Stellar Daisy desapareceu a cerca de 2,7 mil quilômetros da costa brasileira. Carregada com minério de ferro, a embarcação tinha zarpado do porto de Itaguaí (RJ) em 26 de março, com destino a Qingdao, na China. Por volta de 12h da última sexta-feira, já próximo às águas jurisdicionais uruguaias, mas ainda em águas internacionais, um tripulante pediu socorro, informando que estava entrando muita água no navio.

Quatro navios mercantes que estavam próximos da área deslocaram-se para o local informado pelo tripulante que pediu socorro, mas o Stellar Daisy não foi avistado. Manchas de combustível indicaram que o navio tinha naufragado. Então, os dois tripulantes filipinos foram encontrados em um bote. Segundo a imprensa uruguaia, após serem resgatados, os dois membros da tripulação reiteraram a informação de que, apesar das condições tranquilas, uma grande quantidade de água do mar entrou no navio, o que suscitou a suspeita de que o casco da embarcação tenha sofrido algum dano antes do afundamento da embarcação.

Edição: Amanda Cieglinski

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