China propõe juntar nova Rota da Seda a plano europeu de investimento

Publicado em 16/05/2017 - 13:26 Por Da Agência EFE - Pequim

O presidente chinês Xi Jinping disse que a iniciativa chinesa de reativar o trajeto da milenar Rota da Seda, vai beneficiar as pessoas em todo o mundo

Segundo o presidente chinês Xi Jinping, a iniciativa chinesa de reativar o trajeto da milenar Rota da Seda, vai beneficiar as pessoas em todo o mundoWu Hong/Pool/Agência Lusa

O presidente da China, Xi Jinping, propôs nesta terça-feira (16) "acoplar" a iniciativa da nova Rota da Seda ao plano europeu de investimento - conhecido como Plano Juncker - para "dar um novo impulso" às relações entre a China e a União Europeia (UE), informou a agência estatal chinesa Xinhua.

Xi Jinping fez as declarações durante a reunião com o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, que compareceu ao Fórum da Nova Rota da Seda, finalizado ontem, em Pequim. "A China espera que a Itália possa desempenhar um papel positivo na UE para proteger o desenvolvimento das relações", afirmou Xi, conforme informações divulgadas pela Agência EFE.

O governante chinês destacou ainda a importância do investimento "bilateral, na construção de parques industriais, no comércio eletrônico e na inovação" como áreas para aprofundar a cooperação com a Itália.

Gentiloni, por sua vez, disse que seu país está disposto a "participar da cooperação no marco da Nova Rota da Seda", iniciativa que qualificou como "um sinal positivo para a economia mundial e o comércio internacional, especialmente em matéria de infraestrutura".

O premier italiano expressou ainda a vontade de seu governo de reforçar a colaboração com a China em cultura, economia, educação, saúde pública, tecnologia e turismo, bem como em agricultura e finanças. Sobre esses dois últimos campos, China e Itália assinaram hoje uma série de documentos de cooperação.

Chefes de Estado e de governo de 29 países participaram da reunião de cúpula da Nova Rota da Seda realizada na capital chinesa no domingo e na segunda-feira (15), para fomentar a conectividade e o comércio entre a Ásia, a Europa e a África através de novas infraestruturas.

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