Líderes da UE prolongam sanções econômicas à Rússia por mais seis meses

Publicado em 22/06/2017 - 19:29 Por Da Agência EFE - Bruxelas

Os líderes da União Europeia (UE) decidiram nesta quinta-feira (22) prolongar por mais seis meses as sanções econômicas à Rússia por seu papel na crise separatista no leste da Ucrânia e por não ter aplicado suficientemente os acordos de paz de Minsk. A informação é da agência EFE.

"A UE estenderá suas sanções econômicas contra a Rússia pela falta de implementação dos Acordos de Minsk", declarou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Durante a sua recente cúpula em Bruxelas, os líderes da UE escutaram da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, Emmanuel Macron, as últimas informações sobre a situação no leste da Ucrânia.

Esses dois países representam a UE no chamado Quarteto da Normandia, que junto aos governos de Kiev e Moscou tentam chegar a uma solução para a crise ucraniana. A UE condiciona o fim das sanções econômicas à Rússia à aplicação total dos Acordos de Minsk e ainda há falhas em sua implementação, que incluem a retirada de armamento pesado e o respeito ao cessar-fogo.

As atuais sanções vencem no próximo dia 31 de julho, data até a qual o Conselho da UE tem de prazo para formalizar o acordo politico adotado hoje pelos líderes e publicar as atas legais necessárias para a renovação das medidas restritivas.

Essas sanções foram introduzidas pela UE em 31 de julho de 2014, inicialmente por um período de um ano, em resposta às "ações empreendidas pela Rússia, que provocam a desestabilização da situação na Ucrânia", lembrou o Conselho Europeu. As sanções foram reforçadas em setembro desse mesmo ano e, desde então, têm sido prorrogadas.

As restrições estão centradas nos setores das finanças, da energia e da defesa, bem como no âmbito dos produtos de uso duplo, civil e militar.

À margem destas medidas, os ministros de Relações Exteriores da UE decidiram hoje prolongar até junho do próximo ano as sanções que tinham imposto à Rússia pela anexação "ilegal" da peninsula ucraniana da Crimeia e do porto de Sebastopol, e que incluem restrições ao comércio e os investimentos nesses territórios.

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