ONU libera US$ 2,5 milhões para enfrentar crise de energia em Gaza

Publicado em 25/08/2017 - 12:59 Por Da ONU News - Nova York (EUA)

A crise de eletricidade em Gaza ocorre desde abril

A crise de eletricidade em Gaza ocorre desde abrilBanco Mundial/ Natalia Cieslik (arquivo)

A faixa de Gaza, na Palestina, está entrando no quarto mês de uma grave crise de energia e a ONU acaba de  liberar mais US$ 2,5 milhões de um fundo humanitário para cobrir necessidades urgentes da população local. A informação é da ONU News.

Em um comunicado à imprensa, o coordenador das Nações Unidas para Ajuda Humanitária e  Desenvolvimento para os Territórios Palestinos ocupados, Robert Piper, afirmou que "o grave declínio nas condições de vida em Gaza continua".

Os recursos do fundo humanitário vão fortalecer uma operação da ONU que fornece combustível a geradores que mantém o funcionamento de cerca de 190 instalações de saúde, água e saneamento. Praticamente todos os 2 milhões de palestinos vivendo em Gaza se beneficiarão da operação.

O financiamento também fornecerá equipamento médico, painéis solares, assistência em dinheiro e suprimentos agrícolas, que serão incluídos para aumentar a segurança alimentar e reduzir os custos da produção de alimentos para 2,2 mil pequenos agricultores.

Crise de eletricidade

Gaza tem passado por uma grave crise de eletricidade desde meados de abril, quando a usina elétrica local foi desligada devido a uma disputa entre a Autoridade Palestina e o grupo Hamas sobre impostos para o combustível necessário à instalação.

O fornecimento de energia a domicílios e serviços cobriu apenas 25% das necessidades nas últimas seis semanas. Hospitais, por exemplo, estão operando com geradores quase todo o tempo. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), também alertou para escassez de medicamentos.

No início de julho, parceiros humanitários identificaram uma lista de intervenções prioritárias para responder à atual crise em Gaza e fizeram um apelo urgente por US$ 25 milhões que, até o momento, foi financiado em apenas 30%.

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