Todas as regiões de Portugal estão em alerta para risco elevado de incêndios

Publicado em 22/08/2017 - 09:30 Por Marieta Cazarré - Correspondente da Agência Brasil - Lisboa

SAO PEDRO DO SUL (PORTUGAL), 21/08/2017.- Un bombero combate las llamas de un incendio declarado en los montes de Manhouce, en Sao Pedro do Sul, Portugal,

Bombeiro trabalha para apagar as chamas de incêndio nas montanhas de Manhouce, em São Pedro do Sul, PortugalNuno André Ferreira/ EFE

Todos os anos, durante o verão europeu, Portugal sofre com incêndios florestais. Este ano o período crítico começou em 22 de junho e se estende até o dia 30 de setembro. Hoje (22), quase todas as regiões do país estão em alerta laranja (risco elevado de incêndios) e vermelho (risco muito elevado), de acordo com informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Portugal classifica o risco de incêndios numa escala com cinco níveis, que varia entre o "reduzido" e o "máximo". As cinco cores da tabela, que representam o risco crescente, são: verde, amarelo, laranja, vermelho e roxo.

Hoje (22), apenas 7 dos 278 concelhos (municípios) portugueses no continente – há concelhos também nas ilhas da Madeira e Açores – estão com risco reduzido de incêndios. Quase todo o país está em alerta laranja, vermelho e roxo, com risco elevado de incêndios.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registra hoje, em sua página da internet, 209 ocorrências de incêndios, com mais de dois mil homens trabalhando, 160 veículos e 10 aeronaves envolvidas no combate e prevenção de incêndios.

Todos os anos, durante os períodos críticos de incêndios, a Guarda Nacional Republicana (GNR) lança campanhas de sensibilização da população, para que não queimem lixo ou outros materiais nas florestas; que não façam uso de fogareiros ou churrasqueiras e que não fumem em áreas florestais; e que não soltem fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto que produza faíscas. No último fim de semana, a GNR deteve duas pessoas por provocar incêndios.

Tragédia

Há pouco mais de dois meses, no dia 17 de junho deste ano, o país sofreu o pior incêndio de sua história. A tragédia de Pedrógão Grande, que ainda está muito viva na memória dos portugueses, causou 64 mortes e deixou 254 feridos.

 

Edição: Lidia Neves

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