Em congresso do Partido Comunista, presidente chinês defende reformas econômicas

Publicado em 18/10/2017 - 07:41 Por Da Agência EFE - Pequim

O presidente da China, Xi Jinping, fala durante a abertura da Cúpula do G20 em Hangzhou (Agência Lusa/Direitos Reservados)

O presidente Xi Jinping quer continuar as reformas para que a China seja uma economia modernaAgência Lusa/EPA/Mark Schiefelbein/Direitos Reservados


O secretário-geral do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do país, Xi Jinping, propôs hoje (18) continuar as reformas para que o país seja uma economia moderna com maior presença das forças do mercado.

O objetivo das "taxas de juros e de câmbio de serem mais baseados no mercado" foi um dos principais pontos financeiros de Xi em seu discurso de abertura do XIX Congresso do PCCh.

Além disso, ele se mostrou a favor de flexibilizar o acesso ao investimento estrangeiro, abrir os mercados e fortalecer a proteção da propriedade intelectual, pontos que foram expressados pelos principais parceiros econômicos da China, como a União Europeia e os Estados Unidos.

Xi Jinping disse que "é necessário" implementar em todos os setores um sistema de listas negativas (que estipulam claramente áreas da economia vetadas no exterior) no acesso ao mercado chinês, "respaldar o desenvolvimento das empresas privadas" e ativar "os agentes do mercado".

Presidente quer evitar riscos financeiros

Ele também destacou o objetivo de melhorar o sistema de supervisão e controle financeiro para "evitar a aparição de riscos financeiros".

Sobre o setor das empresas estatais, Xi deseja continuar com o atual processo de reformas (que ele chamou de "reorganização estratégica"), a fim de desenvolver "empresas de classe mundial mundialmente competitivas".

Além disso, ele considera abrir estas empresas ao capital privado, observando que é necessário desenvolver companhias de "propriedade mista" público-privado, embora não tenha falado sobre privatizações.

O líder comunista chinês também indicou o compromisso de realizar uma profunda reforma tributária para dar origem a "um sistema fiscal moderno", com uma clara divisão de competências e obrigações entre as administrações centrais, provinciais e locais.

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Edição: Amanda Cieglinski

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