Incêndios florestais já mataram 79 pessoas na Grécia

Publicado em 25/07/2018 - 07:25 Por Agência EFE - Grécia

A tragédia causada pelos incêndios na Grécia já causou a morte de 79 pessoas, segundo informações dos bombeiros.

O fogo, praticamente sem controle, atinge de forma devastadora a costa nordeste de Atenas.

A população procura por familiares desaparecidos em meio a devastação.

Porém, o número  ainda  segue desconhecido. Os serviços de emergência receberam dezenas de chamadas de familiares e amigos que buscam seus parentes.

O prefeito  da cidade portuária de Rafina, localizada a 30 quilômetros de Atenas, Evangelos Bournous, estima que aproximadamente 25 pessoas estão desaparecidas e os mortos pelos incêndio pode chegar a cem.

Segundo ele,  entre essas pessoas pode haver alguns que voltaram para suas casas, mas seus familiares não informaram às autoridades sobreo retorno.

Do total de 187 feridos, permanecem hospitalizados 71, dos quais dez estão em estado crítico.

De acordo com o centro nacional de urgências, 11 menores que ainda estão hospitalizados devem receber alta hoje.

Um total de 130 soldados do exército e do corpo de bombeiros participam atualmente dos trabalhos de busca.

Não foram registradas vítimas em áreas da região de Ática.

Na área florestal de Geraneia,  o fogo está evoluindo para as montanhas e 228 bombeiros com 114 veículos, vários voluntários e três  aviões participam da operação de combate.

Já na área de Rafina,  onde foi registrada a maior devastação, os incêndios também continuam embora com menor força.

Um responsável da companhia elétrica local disse que cabos e postes elétricos danificados estão sendo substituídos, e que hoje pode ser restabelecido o fornecimento de energia nas áreas que não foram atingidas pelo fogo. 

A cidade de Mati, a mais atingida pelo fogo e onde ocorreram todas as mortes,  permanecerá sem água por 15 dias e sem eletricidade por um mês.

De acordo com a primeira avaliação das autoridades locais, mais de 2 mil e 500 casas nas localidades de Vutza, Nea Makri, Mati e Rafina ficaram completamente destruídas, enquanto outras 4 mil sofreram danos graves. 
 

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