Governo dará moradias a desabrigados em acidente com ponte em Gênova

As 632 pessoas, num total de 311 famílias, que foram retiradas de suas casas em consequência dos danos causados pelo desabamento da ponte Morandi, em Gênova, não poderão voltar e receberão nova moradia.

O presidente da região da Ligúria, Giovanni Toti, anunciou que antes do fim deste ano serão oferecidas casas às famílias, pois os prédios localizados nas redondezas da ponte não poderão mais ser habitados.

A rua Fillak, no bairro de Sampierdarena, não voltará a existir porque suas casas serão demolidas, anunciou o ministro do Interior, Matteo Salvini.

Alguns moradores  pediram aos bombeiros para retornarem às suas casas para resgatar os animais domésticos e recolher alguns remédios de urgência.

Muitos esperam que os bombeiros possam ter acesso às suas casas nos limites da chamada zona vermelha - perto da ponte - de Gênova, que foi completamente isolada.

Os moradores do bairro atingido disseram que a queda da ponte foi "como um terremoto" e que deixaram suas casas completamente apavorados. 

Muitos  buscaram refúgio em casas de amigos e familiares e outros puderam passar a noite em um centro esportivo da região, onde foram instaladas dezenas de camas e há fornecimento de comida e água.