Após registrar 1.424 mortes, Indonésia fixa data para encerrar buscas

Publicado em 05/10/2018 - 06:20 Por Agência Brasil* - Brasília

As equipes de resgate da Indonésia retomaram hoje (5) as busca de vítimas sob os escombros na região da ilha de Celebes, afetada pelo terremoto e tsunami da última sexta-feira (28). A região começa a recuperar a normalidade uma semana depois do desastre.

As autoridades fixaram esta sexta como prazo final para encontrar sobreviventes da catástrofe que, segundo o último balanço oficial, causou 1.424 mortes, deixou mais de 2,5 mil feridos e mais de 70 mil deslocados, além de vários danos materiais.

EPA8851. PALU (INDONESIA), 04/10/2018.- Miembros indonesios y franceses del equipo de rescate buscan cuerpos de víctimas entre las ruinas del hotel Mercure tras el terremoto y posterior tsunami en Palu (Indonesia) hoy, 4 de octubre de 2018. Las
Equipes de resgate buscam corpos de vítimas do terremoto e tsunami na Indonésia - EFE/ Mast Irham/Direitos reservados

Em Palu, uma das áreas mais afetadas, a rede elétrica segue danificada em 60%, informou a companhia estatal de eletricidade, que espera restabelecer totalmente o serviço até o próximo dia 14.

Aproximadamente 800 pessoas passaram a noite no aeroporto, aguardando o momento de poder deixar a cidade, que já conta com grande presença de membros de organizações humanitárias, e que começou a mostrar os primeiros sintomas de normalidade com a abertura de alguns bancos.

Enquanto isso, várias organizações locais e internacionais se esforçam para enviar ajuda e assistência sanitária aos milhares de afetados, incluindo várias zonas como Labuan ou Wani, ao norte de Palu, mas quase não conseguiram ter acesso a essas regiões.

A Cruz Vermelha planeja distribuir alimentos não perecíveis no município de Sigi, onde a organização colabora na busca de dezenas de adolescentes de um acampamento religioso que foram soterrados por um deslizamento de terra.

Os parentes dos adolescentes, entre 11 e 15 anos, planejam se encontrar com as autoridades para determinar o número exato de desaparecidos que, segundo estimativa da Cruz Vermelha, seria em torno de 100.

*Com informações da Agência Brasil

Edição: Graça Adjuto

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