Brasília, 18 (Agência Brasil - ABr) - O Banco do Brasil vai investir este ano R$ 33 milhões na programação cultural dos três Centros Culturais do Banco do Brasil espalhados pelo país, sendo R$ 25 milhões desse valor do próprio banco e os R$ 8 milhões restantes por parte de aplicações de empresas. Além disso, a instituição financeira vai aplicar R$ 753 mil para reformar e ampliar o seu Centro Cultural em Brasília.
De acordo com o diretor de Marketing e Comunicação do BB, Renato Naegele, o projeto das reformas terá início no dia primeiro de julho de 2002 e duração de 180 dias. Serão instalados um Café eletrônico, uma sala para cinema e vídeo com 76 lugares, sendo dois lugares ajustados para portadores de necessidades especiais, uma livraria e um novo local para exposições com 280 metros quadrados.
Renato Naegele lembrou que as reformas e a ampliação visam a atender às demandas do público freqüentador, que alcançou cerca de 180 mil pessoas em 2001, além de trazer mais conforto. "O programa Educativo do centro atendeu um público de 70 mil participantes entre outubro de 2000 e dezembro de 2001. E a exposição Gráfica Utópica, mostra de arte russa de 1904 a 1942, contabilizou 23 mil visitantes. Já a Roda Jovem de Leitura, no ano passado, contou com a presença de uma média de 500 crianças por evento", recordou.
Outro aspecto abordado pelo diretor diz respeito ao edital de contratação, por licitação pública, da empresa executante da obra de reforma e ampliação do centro. Segundo Naegele, o resultado será divulgado em 10 de maio próximo. Ele explicou também que externamente o prédio do centro não vai ser modificado, em respeito ao arquiteto Oscar Niemeier. Ele acrescentou que o CCBB com as reformas será o melhor "point" da terceira ponte do Lago Sul. "As obras da ponte e a localização privilegiada do centro vão favorecer e facilitar o acesso das pessoas. Além de que estaremos mais que duplicando o nosso número de funcionários, de sete para 16. E estaremos melhorando os espaços de convivência e circulação do público, já existentes, tornado-os mais propícios e confortáveis ao lazer cultural", ressaltou.
