Carreta da Saúde chega ao Complexo do Alemão oferecendo consultas e exames gratuitos

27/04/2011 - 18h43

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Carreta da Saúde, um hospital sobre rodas criado pelo Projeto Centro de Integração de Educação e Saúde (Cies), com o apoio do grupo AfroReggae, chegou esta semana ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, oferecendo atendimento médico gratuito até amanhã (28).

Além de consultas, a Carreta da Saúde oferece exames gratuitos de diversas especialidades, como oftalmologia e cardiologia, com agendamento prévio. A equipe também mede a pressão arterial e o índice de glicose, sem marcação antecipada.

Para Roberto Kikawa, médico especialista em gastroenterologia e idealizador do projeto, a iniciativa complementa o Sistema único de Saúde (SUS) e elimina uma demanda de pacientes que esperam por exames de ultrassonografia e endoscopia, entre outros. De acordo com ele, o Cies espera aumentar o tempo de duração dos serviços médicos que presta, caso seja firmada uma parceria com a prefeitura do Rio.

Pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro, o hospital móvel já passou por São Paulo, Santa Catarina e Paraná. A unidade de saúde tem 15 metros de comprimento que, com a abertura das laterais, se transformam em 100 metros quadrados. Nesse espaço, há quatro salas de atendimento com equipamentos de diagnóstico modernos, duas salas de espera, banheiros e elevador para portadores de necessidades especiais.

Segundo o coordenador da equipe de oftalmologia da Carreta da Saúde, Edimilson Mariano, a iniciativa oferece “serviços médicos de qualidade e alta tecnologia às pessoas carentes”. Entre os serviços prestados, está a cirurgia de catarata com microincisão, que reduz o tempo de recuperação. Ainda de acordo com Mariano, todas as cirurgias são realizadas em hospitais municipais indicados pela equipe.

"A Carreta da Saúde oferece às comunidades menos favorecidas consulta com aparelhos de alta tecnologia e uma melhora na qualidade do exame. Sempre preconizo um encurtamento entre o diagnóstico e o tratamento. Então, a gente tem um lado humanizado no tratamento dos pacientes. Quem vem para a Carreta da Saúde vem por vontade própria", observou Mariano.

Edição: Lana Cristina