Dilma destaca parceria estratégica entre Brasil e Venezuela

06/06/2011 - 17h03

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Durante declaração à imprensa, hoje (6), após encontro com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a presidenta Dilma Rousseff disse que há uma “parceria estratégica” ligando o Brasil e a Venezuela e que os dois países trabalham no sentido de fortalecer países desenvolvidos e democráticos na América do Sul.

“Nossos países estão ligados não só pela geografia e convivência harmônica e pacífica. Também nos une a determinação de fazer do espaço sul-americano uma zona de paz, democracia, crescimento econômico, social e respeito aos direitos humanos.”

Ao presidente Chávez, Dilma disse que o governo brasileiro aguarda com “grande expectativa” a conclusão do processo de adesão da Venezuela ao Mercosul. O Congresso Nacional brasileiro já aprovou a entrada da Venezuela no Mercosul, o único país que ainda não o fez foi o Paraguai.

A presidenta relatou que, na reunião com Chávez, colocou à disposição da Venezuela a experiência brasileira na área de habitação popular e também a cooperação na área de agricultura. Ela citou a integração na região de fronteira. “Nossa região fronteiriça merece uma política e iniciativas de interconexão de nossos sistemas, sejam eles elétricos, de tele, rodoviários e também de integração de cadeias produtivas.”

Dilma falou também sobre a constante intensificação da parceria entre as empresas petrolíferas brasileira e venezuelana, Petrobras e PDVSA, respectivamente.

A presidenta elogiou a atuação bem-sucedida da Venezuela e da Colômbia no retorno do presidente deposto Manuel Zelaya a Honduras e de ambos à frente da Secretaria-Geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). “Vejo como muito promissora a cooperação entre a Venezuela e a Colômbia para equacionar temas de grande importância para a região. Ambos merecem nossas congratulações por compartilhar o mandato da Secretaria-Geral da Unasul e por atuarem exitosamente no retorno de Zelaya Honduras.”

Nove acordos foram assinados entre os dois países em áreas como petróleo, cooperação científica e tecnológica e erradicação da febre aftosa.

Edição: Nádia Franco