CineCurta premia escolas da rede pública no Rio de Janeiro

30/11/2011 - 12h24

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Circuito CineCurta acaba de premiar com troféus as escolas da rede pública que apresentaram os melhores trabalhos, a partir dos 16 curtas-metragens nacionais exibidos, debatidos e votados em nove colégios estaduais e municipais do Rio. No total, 8 mil alunos participaram, durante todo o mês de novembro, do projeto cultural – criado pela atriz e produtora cultural, Juliana Teixeira – e concebido para funcionar como ferramenta pedagógica.

A primeira colocada foi a Escola Municipal Virgilio Francisco, do bairro de Coelho Neto, na zona norte do Rio. A Escola Municipal Roma, em Copacabana, na zona sul, e o Ciep Adão Pereira Nunes, em Irajá, ficaram em segundo e terceiros lugares, respectivamente. O projeto está na segunda edição.

De acordo com Juliana Teixeira, o Circuito CineCurta mobilizou, ao longo do mês, alunos e professores das escolas onde foi apresentado. “Os alunos absorvem bem o conteúdo dos filmes e ficam conhecendo um pouco mais do país e do cinema brasileiro”, diz. Ao fim de cada sessão, há um debate, no qual é distribuído um kit com material escolar e uma apostila específica sobre o curta-metragem exibido. Com o material nas mãos, é proposto aos alunos desenvolverem trabalhos com suas impressões sobre os filmes.

As apostilas contêm várias sugestões para que os professores as apliquem em salas de aula, a partir da temática dos filmes. Nosso objetivo é fazer com que o cinema funcione como uma ferramenta pedagógica, auxiliando na absorção do conteúdo formal do ensino”, explica Juliana Teixeira.

Os curtas-metragens selecionados, muitos deles premiados em festivais no Brasil e no exterior, são de vários gêneros – ficção, documentário ou animação –, mas obedecem a um critério básico, já que serão exibidos para crianças e adolescentes: não podem conter cenas de violência, sexo ou xingamentos.

De acordo com Juliana Teixeira, a intenção é ampliar o projeto, que tem patrocínio privado e apoio da Secretaria Estadual de Educação.

Edição: Talita Cavalcante