CNJ quer ajuda da população para melhorar a Justiça no Rio Grande do Sul

18/06/2012 - 15h47

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quer a ajuda dos cidadãos para melhorar o serviço prestado pelo Judiciário brasileiro. Para ouvir a opinião da população, tem enviado equipes de servidores a diversos tribunais, na busca por críticas, elogios e sugestões sobre o funcionamento desse Poder. Nesta semana, será a vez do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), em Porto Alegre, passar pela inspeção.

“Queremos saber o que o cidadão pensa, para sabermos o que melhorar para que o serviço oferecido pela Justiça seja bem prestado. Estamos ouvindo os cidadãos que queiram apresentar críticas, elogios ou sugestões sobre o funcionamento do Judiciário no estado e obter manifestações quanto à demora no andamento de processos, pagamentos de precatórios, à estrutura de varas e juizados”, disse hoje (18) a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.

Apesar de a inspeção abranger apenas a Justiça Estadual, também poderão ser feitas, pela população, reclamações ou sugestões sobre as áreas do Trabalho, Eleitoral e Militar. O atendimento no TJRS teve início hoje e prosseguirá até quinta-feira (21), sempre das 10h às 18h.

“Em [apenas] uma semana é impossível avaliar tudo. Por isso vamos em cima do principal, que são as folhas de pagamento, as ações de improbidade e os processos administrativos. Temos olhado também os contratos de licitações, já que, junto com as áreas de precatórios e de distribuição, são essas as portas por onde muitas vezes encontramos equívocos”, acrescentou Eliana Calmon.

De acordo com o CNJ, as informações coletadas durante o atendimento individual à população servirão de complemento às visitas feitas pela equipe de juízes auxiliares e servidores às unidades de primeiro e segundo graus. Quem tiver interesse em se manifestar deve procurar o posto de atendimento do CNJ no TJRS, levando documento de identidade com foto e comprovante de residência.

Edição: Juliana Andrade