Lançada campanha para aumentar doadores de sangue na cidade do Rio de Janeiro

01/08/2012 - 21h32

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A campanha Salvando Vidas, Gota a Gota, que objetiva sensibilizar o carioca para a importância da doação de sangue, começou hoje (1) em todas as estações do metrô. A iniciativa é uma parceria entre a organização não governamental (ONG) Viva Rio e a concessionária MetrôRio.

Segundo a coordenadora do Programa de Voluntariado do Viva Rio, Cibele Dias, durante todo o mês de agosto será exibida uma gravação em vídeo, de 15 segundos, nas plataformas das estações, destacando o lema da campanha: “Ninguém é tão Pobre que não possa Doar e nem tão Rico que não possa Receber”. Além disso, agentes comunitários de saúde orientarão as pessoas sobre como doar sangue e distribuirão cadernetas para que possam agendar as suas doações anuais.

Sete hemocentros da capital fluminense, incluindo o HemoRio, participam da campanha. O doador que tenha dificuldade de se deslocar para o banco de sangue terá à sua disposição transporte gratuito.

“Vimos que o que afasta o doador do banco de sangue são três fatores: primeiro, a distância; segundo, a falta de informações sobre o que vai acontecer com ele e com o seu sangue; por fim, a falta de conhecimento sobre a importância em se doar sangue. Não existe um medicamento que possa substituir o sangue humano”, disse Cibele Dias.

Podem doar sangue as pessoas de 18 a 67 anos de idade, com peso acima de 50 quilos, que estejam com boa saúde, não tenham feito cirurgia há menos de dois meses e não tenham ingerido álcool em um período inferior há 12 horas. É aconselhável que o sangue seja colhido após o café da manhã, desde que este não tenha sido muito gorduroso. Os homens podem doar quatro vezes ao ano, e as mulheres três, se não estiverem amamentando.

De acordo com a coordenadora do Viva Rio, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 3% a 5% da população doe sangue regularmente. “O percentual hoje, na cidade do Rio de Janeiro, é 1,87%. Nosso desejo é que as pessoas coloquem a doação em suas rotinas”, disse Cibele Dias.

 

Edição: Aécio Amado