Advogado de João Paulo Cunha começa defesa depois de intervalo no julgamento do mensalão

08/08/2012 - 19h10

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A sessão de hoje (8) do julgamento do processo do mensalão foi retomada pouco depois das 18h, no Supremo Tribunal Federal (STF), com as considerações do criminalista Alberto Toron, que defende o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). O parlamentar está sendo defendido dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

João Paulo era presidente da Câmara dos Deputados quando as denúncias do mensalão vieram à tona, em 2005. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o parlamentar recebeu R$ 50 mil para favorecer a empresa SMP&B Comunicação, do publicitário Marcos Valério, em uma licitação na Casa. O deputado também é acusado de desviar recursos por ter contratado, via Câmara dos Deputados, uma empresa de assessoria de comunicação para uso particular.

A defesa de João Paulo admite que ele sacou parte do dinheiro, mas diz que ele não sabia de sua origem ilegal. Alega, ainda, que o deputado não interferiu na licitação vencida pela SMP&B e que não houve irregularidade na execução do contrato. Também sustenta que o contrato de assessoria, embora terceirizado, foi efetivamente prestado à Câmara.

Edição: Lana Cristina