Da Agência Brasil

Rio de Janeiro -  A Secretaria de Segurança do Rio começa a instalar câmeras com imagens em alta definição em viaturas dos batalhões de Polícia Militar (PM) nos municípios de  Niterói e São Gonçalo ainda este ano. A previsão é que, em 2013, 1,6 mil veículos de policiamento estejam equipados com os aparelhos de videomonitoramento. O governo do estado investiu cerca de  R$ 637,9 mil na aquisição das primeiras câmeras.

Com o objetivo de registrar as ações policiais, cada veículo contará com três câmeras e um microfone, capazes de gravar as ações dos criminosos, além de identificá-los inclusive no escuro. Os agentes também levarão, escondida na farda, uma microcâmera para atividades fora da viatura. As imagens captadas aparecerão em uma tela instalada no painel do carro e, se necessário, serão transmitidas em tempo real para uma central da PM.

"Os registros eletrônicos agilizam o trabalho que antes era feito com anotações em papel. As informações cadastrais das ocorrências em andamento são encaminhadas pelo sistema de internet de uso interno [intranet]. O registro é digital e os dados são repassados às delegacias", explicou o subsecretário de Modernização Tecnológica, Edval de Oliveira Novaes.

Além das câmeras, as viaturas da PM já contam desde 2011 com GPS, radiocomunicador e computador de bordo, que têm acesso à internet com chip 3G. O aparelho, que ainda tem tela tátil e teclado, permite que os policiais recebam informações das ocorrências com a localização e o posicionamento de outras viaturas. Os terminais ainda permitem a consulta de dados de pessoas e veículos por um portal de segurança. O conteúdo é disponibilizado por senha.

De acordo com o subsecretário, a compra das câmeras de vídeo faz parte do processo de modernização da Polícia Militar iniciado nos últimos anos.

"Essas ações tem sido muito estratégicas, teremos muitos eventos importantes na nossa cidade, nos próximos anos, e a tecnologia vêm sendo determinante para mantermos um clima de harmonia. O Rio vai receber muitos turistas e as autoridades de segurança têm a obrigação de manter a ordem", explicou.

Edição: Davi Oliveira