MNBA reabre mostra permanente de arte brasileira moderna e contemporânea

09/01/2013 - 17h35

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Após seis meses de reformas estruturais, uma das principais mostras permanentes do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) será reaberta ao público, hoje (10), às 19h. Com uma área de 1.800 metros quadrados, distribuídos por dois andares, a Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea retoma seu circuito expositivo com um total de 205 obras, 25 a mais do que abrigava antes da restauração.

Constituídos em sua maior parte por doações, os novos itens do acervo incluem telas de Cândido Portinari, Willys de Castro, Timóteo da Costa e Alex Flemming, gravuras de Maria Bonomi, Fayga Ostrower e Gilvan Samico e esculturas de Celso Antonio. São obras que se somam à rica coleção anterior, formada por dezenas de trabalhos de artistas como Eliseu Visconti, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Guignard, Pancetti, Farnese de Andrade, Iberê Camargo, Amílcar de Castro, Manabu Mabe, Tomie Ohtake, Abraham Palatnik, Rubens Gerchman, Jorge Guinle Filho, Leonilson e Beatriz Milhazes.

Um dos principais espaços de exposição permanente do museu que em 2012 comemorou 75 anos de criação, a galeria permite ao visitante contemplar toda a trajetória da arte brasileira que vai do início do século 20 até a contemporaneidade. Segundo a direção do MNBA, a reforma do espaço custou R$ 127 mil.

Vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o MNBA passa desde 2004 por obras de revitalização, que deverão estar concluídas em meados de 2014, a um custo estimado em R$ 15 milhões. Em fevereiro de 2011 foi reaberto ao público o primeiro dos grandes espaços permanentes a ser restaurado, a Galeria do Século 19, que concentra as mais representativas obras do Brasil oitocentista.

O MNBA informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda este mês voltará a funcionar a loja do museu e para o final do ano está prevista a inauguração de uma cafeteria. As etapas seguintes são a reabertura do Circuito de Arte Estrangeira, da biblioteca – especializada em artes plásticas – e a restauração da cúpula central do prédio, onde a diretora Mônica Xexéo pretende instalar uma nova galeria.

Localizado na Cinelândia, no centro do Rio, o MNBA integra o mesmo conjunto arquitetônico formado por mais duas instituições culturais, o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional. Os três prédios foram construídos no início do século 20 por ocasião da reforma urbana feita por Pereira Passos, prefeito da então capital federal.

O MNBA pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas, e sábados, domingos e feriados, das 12h às 17 horas. Os ingressos custam R$ 8, a inteira, e R$ 4, a meia-entrada. Aos domingos, o acesso é grátis.

 

Edição: Aécio Amado