CNI espera que diplomata brasileiro resgate papel principal da OMC

07/05/2013 - 18h21

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A eleição do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) é um reconhecimento à qualidade da diplomacia brasileira, diz nota da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (7). No texto, a entidade elogia a capacidade de negociação e a experiência de Azevêdo e destaca o fato de o embaixador exercer cargos ligados à OMC há 15 anos.

A CNI informou ter expectativa de que Azevêdo "resgate a relevância do principal órgão de administração do comércio internacional". "O fortalecimento da OMC é importante para a construção de regras claras que deem estabilidade jurídica para os fluxos comerciais, atendam aos compromissos assumidos entre os países e combatam as práticas desleais como subsídios à exportação e dumping", diz o comunicado da confederação que representa a indústria brasileira.

O embaixador brasileiro é diplomata de carreira, foi chefe do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), de 2005 a 2006, e chefiou a delegação brasileira nas negociações da Rodada Doha da OMC, sobre liberalização de mercados. Azevêdo, que tem 55 anos, disputou a direção-geral da OMC com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos. O novo diretor-geral assume o cargo em 31 de agosto substituindo o francês Pascal Lamy. Para vencer a eleição, é necessário mínimo de 80 votos de 159 dos países que integram o organismo internacional. O número de votos obtido pelo brasileiro ainda não foi revelado.

Edição: Carolina Pimentel

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