Autoridades britânicas apontam uso de gás sarin nos conflitos na Síria

05/06/2013 - 8h25

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

 

Brasília – O governo do Reino Unido informou hoje (5) que os resultados dos testes das amostras fisiológicas coletadas na Síria são positivos em relação ao uso do gás sarin e de armas químicas pelo governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. O gás sarin é uma substância tóxica que atua sobre o sistema nervoso e é incluída entre as armas químicas.

O Exército da Síria anunciou ter assumido o controle da região de Qousseir, depois de três semanas de ofensiva, segundo a emissora estatal do país. “O Exército árabe sírio controla totalmente a região de Qousseir na província de Homs depois de ter matado um grande número de terroristas e capturado outros”, disse reportagem da emissora de televisão Al Ikhbariya.

A crise na Síria dura 27 meses e matou mais de 90 mil pessoas. Nos últimos dias, aumentou o número de informações sobre o uso de armas químicas no país, o que é condenado pelos líderes mundiais. O governo norte-americano, entretanto, considera que ainda não há provas suficientes para apontar as autoridades sírias como responsáveis.

Os conflitos na Síria começaram em março de 2011 em decorrência da disputa de poder entre o grupo de Assad e a oposição. Os oposicionistas insistem na renúncia do atual presidente, que resiste à pressão. Segundo Assad, os oposicionistas são estimulados por adversários internacionais.

 

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa        //         Edição: Lílian Beraldo