Produção industrial avança em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em maio

07/06/2013 - 11h19

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A produção industrial aumentou em nove dos 14 locais pesquisados entre março e abril, mostram  dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a atividade indústria  subiu 1,8%, conforme divulgado no último dia 4.

De acordo com o levantamento, pela segunda vez consecutiva, o setor avançou mais em Minas Gerais (2,8%), na Bahia (2,5%) e em Pernambuco (2,3%). Também registraram alta São Paulo (1%), Espírito Santo (1%) e a Região Nordeste (1,2%) - como um todo, além de Espírito Santo (0,7%), Rio Grande do Sul (0,2%), Santa Catarina (0,2%) e Paraná (0,1%).

Também foi registrada queda na produção industrial do Pará (-1,4%), Goiás (-1,2), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%). O setor ficou estagnado no Ceará, que não registrou crescimento ou queda.

Na comparação com abril de 2012, o setor industrial cresceu 8,4%, refletindo aumento da produção em 12 dos 14 pesquisados e pode ter sido influenciado por dois dias úteis a mais em abril de 2013. Nesta comparação são destaques o aumento da produção na Bahia (13,5%), no Rio Grande do Sul (11,2%) e em São Paulo (10,7%). Refletem crescimento dos setores refino de petróleo e produção de álcool, produtos químicos e celulose, papel e produtos de papel. Com exceção de Pará (-16,2) e Espírito Santo (-8%), em queda, o resultado foi positivo nos demais locais.

No indicador que mede o acumulado da produção industrial nos primeiros quatro meses do ano, a expansão também chegou a nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, com avanço acima da média no Rio de Janeiro (6,1%), Bahia (4,9%), São Paulo (3%), Rio Grande do Sul (3%), Ceará (2,9%) e Goiás (2,1%). Os locais se beneficiaram de aumento na fabricação de bens de capital como caminhões e carros.

Nos últimos 12 meses, a taxa anualizada mostra que 11 dos locais pesquisados apresentam “maior dinamismo” e nove dos 14 apresentam taxas negativas, como Amazonas (de 6,9% para -5,3%), Rio Grande do Sul (-4,6% para -3,3%), Rio de Janeiro (de -1,9% para -0,6%) e São Paulo (de -2,4% para -1,2%).

Edição: José Romildo

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil