Aumento de preço da gasolina é provocado pelas distribuidoras, diz Sindicombustíveis-DF

14/01/2014 - 18h40

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O aumento médio de 3 centavos, este ano, no litro da gasolina vendida nos postos é repasse da elevação de custos alegada pelas distribuidoras de combustíveis, diz o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), José Carlos Ulhôa Fonseca.

Em nota distribuída hoje (14), ele destaca que, depois do aumento concedido pelo governo nas refinarias, no dia 29 de novembro, que resultou no reajuste médio de R$ 2,99 para R$ 3,06 na bomba de gasolina, “as distribuidoras vêm reajustando gradativa e sucessivamente seus preços”, de modo que o preço médio hoje nos postos do DF é R$ 3,09 o litro.

As distribuidoras de combustíveis alegam, segundo ele, alteração na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e aumento nos custos do etanol anidro, que entra com 25% na composição da gasolina que chega ao consumidor.

Cálculos do Sindicombustíveis-DF mostram que esses ajustes já oneraram o preço de custo da gasolina aos postos em torno de R$ 0,045 a R$ 0,05 por litro, desde o primeiro aumento, em dezembro. Com a liberdade de mercado, cada posto repassa seus custos para o consumidor final.

O Sindicombustíveis-DF esclarece que não se posiciona sobre preços no varejo, uma vez que “o mercado é livre, e o preço final é determinado pelo revendedor”, mas ressalta que qualquer alteração para mais no mercado de combustíveis deve ser atribuída à comercialização pelas distribuidoras.

Edição: Aécio Amado

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