Consulta pública vai identificar produtos e serviços para internet das coisas

Publicado em 06/06/2017 - 15:25 Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações lançou hoje (6) uma nova consulta para subsidiar o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), que está em construção pelo governo federal. As contribuições serão usadas para mapear as empresas e instituições científicas e tecnológicas que ofertam tecnologias, produtos, serviços e soluções de IoT no Brasil.

As empresas interessadas em participar da pesquisa deverão fornecer informações como a quantidade de empregados, os produtos criados, a qual setor as aplicações são destinadas. Já as instituições deverão informar suas competências em tecnologias aplicáveis a IoT, o número de projetos realizados e a quantidade de pesquisadores envolvidos em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

O ministério já fez outras duas consultas públicas para colher sugestões para o plano e também está ouvindo investidores e pesquisadores internacionais sobre o assunto. Segundo o secretário de Política de Informática do Ministério, Maximiliano Martinhão, o objetivo é identificar tudo que já vem sendo feito nesse campo e o que precisa ser feito.

A previsão é que o plano fique pronto em setembro, depois da conclusão de um estudo contratado pelo governo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que irá propor ações concretas para o setor.

IoT

A Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things – IoT) é a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de dispositivos conectados à IoT em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. A previsão é que, em 2025, seja atingida a marca de 35 bilhões de dispositivos.

As aplicações são diversas e incluem desde o monitoramento de saúde, o controle de automação industrial, até o uso de dispositivos pessoais conectados. Com a IoT é possível, por exemplo, monitorar e gerenciar operações a centenas de quilômetros de distância, rastrear bens ou detectar mudanças na pressão sanguínea de um diabético.

Edição: Valéria Aguiar

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