CMO conclui pareceres setoriais e deve votar relatório geral ainda hoje

Publicado em 22/12/2014 - 18:27 Por Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O senador Romero Jucá (relator) e o deputado Devanir Ribeiro (presidente) durante reunião da Comissão Mista de Orçamento, para votar os relatórios setoriais do orçamento de 2015 (Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil)

O relator e o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Romero Jucá e deputado Devanir

Ribeiro, na  reunião  de  votação  dos  relatórios  setoriais Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) concluiu, há pouco, a votação dos dez relatórios setoriais do Orçamento Geral da União para o ano que vem. A reunião da CMO foi suspensa e será retomada às 19h, para apreciar e votar o relatório geral, conforme previsão do relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo ele, foi feito um acordo, inclusive com os líderes da oposição, para discutir e votar os dez relatórios setoriais e, em seguinda, o relatório geral. “A ideia é votar ainda hoje (22) o relatório geral, consolidando os dez setoriais. Com isso, estaremos concluindo os trabalhos da comissão", salientou Jucá.

De acordo com o senador, a meta para a votação final em plenário é fevereiro de 2015. "Pretendemos esgotar todo o trabalho da Comissão de Orçamento hoje e deixar para o novo Congresso Nacional a votação do Orçamento”, ressaltou.

Conforme adiantou, a previsão inicial é concluir a proposta orçamentária nos primeiros dias de fevereiro de 2015. Jucá acrescentou que não dá para votar hoje, último dia dos trabalhos legislativos, por alguns motivos. O principal é a necessidade de tempo para analisar os relatórios aprovados na CMO.

Além disso, a pauta do Congresso está trancada por veto presidencial, que depende de votação nominal. Para isso, é preciso quórum na Câmara e no Senado. Além disso, ainda não há acordo com os partidos para votação.

De acordo com Romero Jucá, não aprovar o Orçamento neste ano não prejudicará o governo, que terá à disposição um duodécimo para despesas permanentes em janeiro. “O governo não terá nenhum tipo de problema. Aprovamos a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] para 2015. Nela, está previsto um doze avos para custeio e despesas permanentes. Em janeiro, o governo fará isso e, em fevereiro, votamos a proposta”, concluiu o relator.

Edição: Armando Cardoso

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