logo Agência Brasil
Política

Rossetto receberá centrais para tratar de MPs sobre direitos trabalhistas

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/01/2015 - 16:52
Brasília

O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, transmite o cargo ao novo ministro Patrus Ananias (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Miguel Rosseto receberá centrais sindicais no início de fevereiro para discutir MPs que alteram legislação trabalhistaMarcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, receberá, no dia 3 de fevereiro, os representantes das centrais sindicais para falar sobre as medidas provisórias que alteram as regras para acesso dos trabalhadores a seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso, entre outras coisas.

Segundo informações da Central Única dos Tralhadores (CUT), o ministro teve um encontro com o presidente da CUT, Vagner Freitas, na última sexta-feira (23), quando ficou acertada a reunião com as demais centrais. Na oportunidade, Rossetto também foi convidado a participar do lançamento do congresso nacional da central em 5 março em Brasília.

Sobre a decisão do governo de dificultar o acesso a esses direitos trabalhistas, a assessoria da CUT informa que o ministro alegou que ela faz parte das “mudanças positivas” que o mercado de trabalho brasileiro sofreu nos últimos anos, com mais gente empregada e melhora na renda, o que gerou a necessidade de ajuste. Rossetto também garantiu à central que os direitos dos trabalhadores serão preservados.

Durante encontro com o presidente da CUT, Miguel Rossetto afirmou que as medidas têm o compromisso de preservar os direitos dos trabalhadores.  ”O seguro-desemprego é cláusula pétrea. Assim como o salário mínimo, jornada de trabalho, férias e aposentadoria fazem parte do núcleo duro dos direitos dos trabalhadores e representam conquistas civilizatórias”.

Para o ministro, as medidas preservam esses direitos e buscam responder às "grandes e positivas"mudanças ocorridas no mercado de trabalho e na renda dos trabalhadores. Nos últimos dez anos, 30 milhões de pessoas passaram a fazer parte do sistema previdenciário e de proteção social, o salário mínimo, que é a base desse sistema, teve aumento real de 73% e a expectativa de vida dos brasileiros também melhorou.

O ministro reforçou que o governo federal está aberto ao diálogo e o próximo encontro com as centrais tem o objetivo de escutar as opiniões e propostas dos líderes sindicais.