Governador Simão Jatene defende corte nos gastos públicos

Publicado em 01/01/2015 - 18:06 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O candidato ao governo do Pará, pelo PSDB, Simão Jatene (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Simão Jatene assume governo com discurso de corte de gastos e enxugamento da máquina pública (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Reeleito com mais de 1,8 milhão de votos – 52% dos votos válidos –, Simão Jatene foi empossado hoje (1º) para seu segundo mandato consecutivo à frente do governo do Pará. Será a terceira vez que Jatene chefia o Poder Executivo paraense desde 2002.

A solenidade começou na Catedral de Belém, onde foi celebrada uma missa. Em seguida, Jatene seguiu para a Assembleia Legislativa, onde assinou o termo de posse e fez um rápido discurso. Por fim, em um palanque montado em frente ao Palácio Lauro Sodré, sede do Museu do Estado do Pará, ele recebeu a faixa de governador e fez um discurso, acompanhado por populares.

Ao discursar na Assembleia Legislativa, Jatene destacou os reflexos para o estado do “momento delicado” que a economia brasileira atravessa. O governador prometeu maior austeridade com os gastos públicos, tornando a máquina administrativa mais eficiente e enxuta. Disse que manterá uma relação harmoniosa com os deputados estaduais, “independentemente de cores partidárias”.

“O maior bônus nós já recebemos: foi o reconhecimento e a confiança que nos permitiram ter a honra de ocupar cargos públicos. O pós-eleição é o momento de exercitar não os nossos quereres, mas os nossos deveres”, declarou o governador.

Economista, Jatene nasceu em abril de 1949, em Belém (PA). Ex-servidor público estadual, participou da fundação do PSDB, em 1988. Entre 1983 e 2001, ocupou diferentes secretarias estaduais. Eleito em 2002, Jatene decidiu não disputar a reeleição. Voltou ao Palácio dos Despachos, sede do governo estadual, em 2010. Em 2014, foi reeleito graças a um amplo arco de aliança partidária, que reuniu 15 partidos, entre eles, PSC, PSD, PP, PSB, PPS, Solidariedade (SDD) e PTB.

Edição: Marcos Chagas

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