Dilma e Perillo defendem relações republicanas e democráticas entre partidos

Publicado em 19/03/2015 - 18:42 Por Paulo Victor Chagas – Enviado Especial - Goiânia

A presidenta Dilma Rousseff e o governador de Goiás, Marconi Perillo, defenderam hoje (19) relações republicanas entre partidos e disseram que governantes têm de trabalhar para todos, independentemente de questões políticas. Dilma é filiada ao PT e Perillo, ao PSDB.

“Somos um país democrático, em que há disputa durante a eleição. Acabou a eleição, eleitos aqueles que o povo escolheu, passamos a governar. Ele [Perillo], para toda população de Goiás, e eu, para toda população do Brasil. Somos republicamos e democratas”, disse a presidenta, repetindo uma expressão usada pelo governador em discurso feito momentos antes.

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço de implantação do BRT Norte-Sul em Goiânia, Goiás (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Dilma  e  Perillo,  na  solenidade  que  deu  início  à implantação do BRT em GoiâniaAntonio Cruz/ABr

Ao ser anunciada a presença de Perillo em  evento que marcou o início das obras de um corredor exclusivo de ônibus em Goiânia, o governador foi mais vaiado que aplaudido pelas 3,5 mil pessoas que participavam da cerimônia no espaço onde funciona a prefeitura da capital. Ao discursar, Perillo reagiu às vaias e disse que não estava no local para ser hostilizado.

“Eu vim para receber uma presidenta legitimamente eleita e que tem o meu apoio”, disse o governador, que defendeu relações republicanas entre políticos, ainda que de partidos diferentes. “O Brasil não pode ser vítima da intolerância.”

O tucano Marconi Perillo disse que já teve a “coragem de defender" Dilma em seu partido. “Para nós, o mais importante é o estado de Goiás e a cidade de Goiânia."

Dilma agradeceu as palavras do governador e disse que Perillo é “parceiro dos desafios” enfrentados ao longo de seus mandatos e repetiu a necessidade de se respeitar a democracia no Brasil, conquistada com muito esforço.

“Temos obrigação de respeitar a democracia, o direito de todos falarem, se manifestarem, porém de todos serem ouvidos. Por isso, eu peço tolerância e peço uma outra questão: diálogo.”

Edição: Luana Lourenço

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