Renan recebe LDO e diz que cumprir meta de superávit é o mais importante

Publicado em 15/04/2015 - 18:41 Por Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, falam à imprensa após Barbosa entregar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2016 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Renan Calheiros recebe do ministro Nelson Barbosa o projeto da LDO para o próximo anoWilson Dias/Agência Brasil

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu hoje (15) do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano. Como de praxe, Barbosa foi ao Senado entregar o documento pessoalmente ao presidente da Casa.

Segundo Calheiros, o fato mais relevante no projeto de lei é que o país consiga atingir a meta de superávit fiscal que, de acordo com o governo, será 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). “Foi muito bom o ministro trazer a proposta da LDO, mas será melhor se atingirmos a meta deste ano. Se não atingirmos a meta de superávit deste ano, tudo estará comprometido, inclusive o próprio cálculo do salário mínimo”, disse.

Em instantes, o ministro Nelson Barbosa dará entrevista coletiva no Ministério do Planejamento para detalhar a proposta da LDO encaminhada ao Senado.

Após a reunião com o ministro, Renan Calheiros se recusou a comentar a prisão hoje do tesoureiro do PT,  João Vaccari Neto.. Sobre a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), Renan disse que seu voto será apenas mais um e que a presidenta deve ter certeza sobre as credenciais do indicado.

“A impressão que tenho dele é a melhor possível. Certamente a presidenta da República tem garantias sobre o indicado. Em uma indicação de ministro, o presidente do Senado é apenas um senador. Seu voto, posição e manifestação são iguais às dos demais senadores. Ele será aprovado ou não pela consciência dos senadores”, acrescentou.

De acordo com Renan, Fachin deverá ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado em duas semanas. Em seguida, se for aprovado pela comissão, seu nome seguirá para análise do plenário.

Edição: Armando Cardoso

Últimas notícias