Dilma recebe apoio dos movimentos sociais e volta a defender a democracia

Publicado em 13/08/2015 - 20:18 Por Mariana Tokarnia e Paulo Victor Chagas - Repórteres da Agência Brasil - Brasília

A presidenta Dilma Rousseff participa do evento Diálogo com os Movimentos Sociais, no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A presidenta participa do evento Diálogo com os Movimentos Sociais  Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender a democracia e o respeito aos candidatos vitoriosos nas eleições. "A democracia é algo que temos que preservar custe o que custar", disse ela, ao lembrar o período em que esteve presa durante a ditadura militar.

"Respeitar não é ficar agradando ao adversário. Eu brigo até a hora do voto e, depois, eu respeito o resultado da eleição", afirmou Dilma, durante reunião com movimentos sociais, hoje (13), no Palácio do Planalto.

A presidenta discursou por mais de uma hora, após ouvir falas de representantes de oito entidades. Os movimentos se posicionaram contra qualquer proposta de fim do mandato presidencial antes de 2018. Eles reafirmaram também suas reivindicações contra as consequências do ajuste fiscal nos programas sociais do governo.

Dilma disse que enfrentará o atual momento do país sem que haja retrocessos nas políticas sociais. "Não estou aqui para resolver todos esses problemas este ano. Estou aqui para resolver esses problemas e entregar um país muito melhor no dia 31 de dezembro de 2018."

A presidenta citou o Mais Médicos e o Minha Casa, Minha Vida, como exemplos de programas que buscam superar as desigualdades sociais brasileiras e ouviu da plateia gritos de apoio, como: "não vai ter golpe". Em resposta, Dilma voltou a fazer referência a um trecho da canção Envergo, Mas Não Quebro, do cantor e compositor Lenine, para dizer que é uma pessoa resistente.

*Matéria alterada às 09h32 do dia 14/08/2015 para corrigir informação. Diferentemente do que o texto dizia, o nome da canção citada por Dilma é Envergo, Mas Não Quebro, e não Gino e Geno.

 

Edição: Aécio Amado

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