Impeachment: governo apoia nomes para presidência e relatoria da comissão

Publicado em 17/03/2016 - 20:12 Por Iolando Lourenço e Luciano Nascimento – Repórteres da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso, após reunião com o Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Governo  defende  o  nome  de  Rogério  Rosso para presidir comissão do impeachment, instalada nesta quinta-feira  na  Câmara      Arquivo/Agência  Brasil

Começou pouco depois das 19h desta quinta-feira (17) a reunião em que foi instalada a comissão especial destinada a analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a eleger os dirigentes do colegiado. A reunião da comissão está sendo presidida pelo deputado Juthay Junior (PSDB-BA). 

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o Planalto vai defender os nomes dos deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO) para a presidência e para a relatoria da comissão especial, respectivamente.

“Fizemos uma reunião longa de todos os líderes da base e vamos apresentar na comissão especial os dois nomes, que já haviam sido comentados, mas agora serão apresentados como sugestão nossa: Rogério Rosso para presidente e Jovair Arantes para relator”, informou Guimarães

Segundo Guimarães, os nomes foram definidos após entendimento com os partidos que integram a base. “Acredito que eles farão trabalho sério, não serão instrumento de ninguém, mas importantes para a estabilidade”, acrescentou o líder do governo.

Os nomes de Rosso e Arantes também são consensuais entre os partidos. Além deles, compõem a chapa oficial os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), como primeiro vice-presidente, Maurício Quintella (PR-AL), segundo vice, e Fernando Coelho Filho (PSB-PE), terceiro vice. Os maiores partidos, PMDB e PT, não indicaram representantes para compor a chapa.

Enquanto a comissão debate o processo de eleição dos novos dirigentes, o gramado em frente ao Congresso Nacional está parcialmente ocupado por manifestantes com faixas.

Edição: Nádia Franco

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