Ministro da Justiça quer estender ações de segurança pública de SP para o país

Publicado em 17/05/2016 - 15:44 Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, disse hoje (17) que a redução de homicídios e crimes violentos no estado de São Paulo, do qual era secretário de Segurança, se deve à garantia de recursos pelo governador Geraldo Alckmin e à atuação “dentro da lei, mas com firmeza”. O ministro defendeu a extensão de programas de segurança pública que deram certo em São Paulo para todo o país.

“Vamos levar os bons frutos do governo do estado de São Paulo para o Brasil todo. Vamos levar nosso plano de combate aos homicídios para todo o Brasil. Não é possível que continuem morrendo mais de 50 mil pessoas por ano vítimas de homicídio”, disse Moraes ao entregar o cargo de secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo para o procurador de Justiça Mágino Alves Barbosa Filho.

Brasília - Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, durante reunião sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de MoraesFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O novo secretário estadual disse que pretende contar com a ajuda do governo federal para implantar projetos que antes não tinham apoio do Ministério de Justiça. “Hoje podemos ter certeza de que quando estivermos fazendo uma proposta o governo federal saberá que é para melhorar. Sabemos que com Moraes teremos um relacionamento que efetivamente nunca chegou a existir com o Ministério da Justiça.”

Entre os pontos a serem aprimorados, Barbosa Filho destacou o maior controle das fronteiras. “Precisamos diminuir a entrada de armamento pesado no país e buscar parcerias que cisem a isso. Por exemplo, a parceria entre as policias que possibilitem melhor patrulhamento nas estradas para evitar a entrada indiscriminada de armas no país. Podemos estabelecer várias parcerias e colocar tropas especializadas em apoio para operações conjuntas. Isso será objeto de estudo”.

Edição: Luana Lourenço

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