Começa no Palácio do Planalto primeira reunião ministerial do governo Temer

Publicado em 13/05/2016 - 09:49 Por Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil - Brasília

José Cruz/Agência Brasil

Brasília - Começa no Palácio do Planalto a primeira reunião do presidente interino Michel Temer com a equipe ministerial recém-formada José Cruz/Agência Brasil

Começou há pouco a primeira reunião ministerial do presidente interino Michel Temer para discutir as primeiras medidas do governo, que deverão ser anunciadas na próxima semana. O encontro, no Palácio do Planalto, é fechado à imprensa.

Com o afastamento ontem (12) de Dilma Rousseff, Temer assumiu, por até 180 dias, o comando o país e já deu posse aos novos 23 ministros.

De acordo com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, os projetos prevendo reajuste para o funcionalismo público e negociados com o governo anterior serão mantidos. “Vamos trabalhar pela aprovação desses projetos, porque pacto firmado tem de ser cumprido e governo tem de ter palavra", disse ele ontem.

A proposta é trabalhar para reduzir o número de cargos de confiança e melhorar e qualificar as despesas do governo, destacou Jucá. “O gasto público tem de ser feito com responsabilidade. O dinheiro é pouco. Portanto, tem de ser bem aplicado em prol da melhoria da população”.

Discurso

José Cruz/Agência Brasil

Brasília - O presidente interino Michel Temer coordena a primeira reunião ministerial de seu governo, no Palácio do Planalto José Cruz/Agência Brasil

No primeiro pronunciamento oficial como presidente interino do país, Michel Temer chamou de “ingrato” o momento político e econômico por que passa o Brasil. No entanto, defendeu que agora não é mais hora de se falar em crise, “mas em trabalhar”. Ele disse que o maior desafio para que a economia brasileira saia da recessão “é parar o processo de queda livre dos investimentos”, sendo necessário para isso construir um ambiente propício para investidores.

“Nosso lema é ordem e progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual, como se hoje tivesse sido redigida”, disse, em discurso no Palácio do Planalto“. "O mundo está de olho no país, e havendo condições adequadas, a resposta será rápida”, acrescentou.

Edição: Kleber Sampaio

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