Manifestação em Brasília ocupa parte da Esplanada dos Ministérios

Ato nacional tem três pautas específicas: fora Temer, não ao golpe e

Publicado em 10/06/2016 - 21:43 Por Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - Protesto contra o governo Temer (Valter Campanato/Agência Brasil)

Em Brasília, a manifestação ocupou parte da Esplanada dos Ministérios  e reuniu cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores, e 1,500, de acordo com a Polícia Militar Valter Campanato/Agência Brasil

A manifestação contra o governo do presidente interino da República, Michel Temer, e o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff bloqueou no hoje (10) três das seis faixas da Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília.

Com bandeiras do PT, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e cartazes “contra o golpe”, os manifestantes marcharam do Museu da República até o gramado em frente ao Congresso Nacional.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, o ato reuniu cerca de 1.500 pessoas. Os organizadores estimaram em aproximadamente cinco mil os presentes.

O ato, organizado pela Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo, também criticou a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment e as medidas econômicas anunciadas pelo governo Temer após o afastamento de Dilma.

"Esse ato nacional tem três pautas específicas: fora Temer, não ao golpe e nenhum direito a menos. Não aceitamos esse impeachment que está em curso, que é um golpe, não respeita as leis brasileiras e não apresenta nenhum crime de responsabilidade", disse o secretário-geral da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.

"Em 20 dias, esse governo já mostrou que a sua pauta é um golpe na classe trabalhadora. Não aceitaremos a retirada de direitos que já está em curso. A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo e as mais de 100 instituições que compõem essas frentes, estão mandando um recado que não aceitaremos a retirada de direitos dos trabalhadores" acrescentou. Segundo ele, os trabalhadores “sempre estiveram nas ruas e continuarão lutando pelos seus direitos”.


 

Edição: Jorge Wamburg

Últimas notícias