Praticamos os mais variados gestos para tirar país da crise profunda, diz Temer

Publicado em 16/06/2016 - 13:11 Por Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Pouco depois de completar um mês na presidência da República, o presidente interino Michel Temer destacou as medidas econômicas tomadas nesse período para tirar o país da “crise profunda” e falou sobre a relação harmoniosa entre o Executivo e o Legislativo, em pronunciamento à imprensa hoje (16). Temer completou um mês de governo no último dia 12.

 

Brasília - O presidente interino Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto disse que as acusações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado são mentirosas e criminosas ( Marcelo Camargo/Agên

 O presidente interino Michel Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto disse que as acusações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado são mentirosas e criminosas Marcelo Camargo/Agência Brasil

Temer iniciou o pronunciamento negando as acusações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em delação premiada na Operação Lava Jato. Em seguida, falou sobre política e economia. O presidente interino citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o aumento do gasto público à variação da inflação, apresentada ontem (15) e encaminhada ao Congresso Nacional. Segundo ele, o governo teve a “coragem” e a “ousadia” de propor a fixação de um teto para os gastos públicos. Ele também citou o corte de ministérios e de cargos de livre nomeação e comissionados como medidas para reduzir as despesas do governo. "Ao longo deste mês praticamos os mais variados gestos com vistas a tirar o país da crise profunda em que mergulhou", disse.

Na área política, Temer disse que os poderes Executivo e Legislativo têm mantido uma interação importante para o país. “Temos hoje uma base parlamentar que revela que o país está em harmonia ao governarem Executivo e Legislativo. É fundamental para o país essa interação e, ontem, lançamos um ajuste fiscal, uma nova meta, um novo plano fiscal”, disse.

Ontem (15), o governo apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. A proposta é que a fixação do teto para os gastos tenha validade por 20 anos, a partir de 2017, com a possibilidade de revisão da regra a partir do décimo ano de vigência. A mensagem presidencial que encaminha o texto da PEC ao Congresso Nacional está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Edição: Carolina Pimentel

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