Temer prega futuro pacífico na Colômbia após acordo de paz com as Farc

Publicado em 26/09/2016 - 18:06 Por Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Michel Temer parabenizou os colombianos pelo acordo histórico com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que será assinado hoje (26 à noite, após quatro anos de negociações. O evento, que ocorre em Cartagena das Índias, vai oficializar a paz entre a guerrilha e o governo colombiano depois de cinco décadas de conflitos armados.

Brasília - O presidente Michel Temer anuncia ações de gestão na saúde pública, no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Temer lembrou que tem colocado o governo brasileiro à disposição para cooperar pela paz na ColômbiaAntonio Cruz/ Agência Brasil

“O Brasil está com a Colômbia neste dia histórico em que se assina acordo de paz com as Farc. Renovamos nossa esperança em um futuro pacífico na nossa região e no mundo. Continuaremos a cooperar com nossos irmãos colombianos”, afirmou Temer em sua conta pessoal no Twitter.

O conflito armado entre as Farc e o Exército colombiano, que já durava meio século, é considerado o mais antigo da América do Sul. Em seus anos de maior atuação, o grupo chegou a cometer sequestros, ataques e assassinatos para defender seus ideais, entre eles a reforma agrária e a criação de um Estado socialista.

Líderes de diversos países foram convidados para o evento, entre eles o presidente brasileiro, que havia confirmado presença, mas decidiu semana passada não viajar ao país vizinho.

Após as declarações, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto divulgou uma nota na qual Temer destaca a confiança dos colombianos na "capacidade do diálogo para superar conflitos, por mais longos que sejam, por mais insolúveis que possam parecer".

O presidente lembrou que tem colocado o governo brasileiro à disposição para cooperar em benefício da paz na Colômbia.

"Estamos prontos a seguir contribuindo, em particular, nos temas de relevância direta para o pós-conflito, seja bilateralmente, seja por intermédio da ONU", afirmou o presidente, segundo o comunicado.

Edição: Armando Cardoso

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