Em Anápolis, Roberto do Órion diz que prioridade é garantir fornecimento de água

Publicado em 30/10/2016 - 22:10 Por Katiana Rabêlo - Repórter do Radiojornalismo - Anápolis

O candidato à prefeitura da cidade goiana de Anápolis Roberto do Órion (PTB) votou hoje por volta das 9h45, na Escola Estadual Genserico Gonzaga Jayme, no bairro Jundiaí

Roberto do Órion (PTB) votou por volta das 9h45, numa escola estadual no bairro JundiaíKatiana Rabêlo/repórter do radiojornalismo

Roberto do Órion (PTB) será o novo prefeito de Anápolis a partir de janeiro de 2017. Eleito em segundo turno, neste domingo, com 51,23% dos votos válidos, ele terá como vice o pastor Márcio Cândido. Eles derrotaram nas urnas o candidato João Gomes (PT) que tentava a reeleição após passar seis anos como vice-prefeito na gestão de Antônio Gomide, e mais dois como prefeito após a saída de Gomide para concorrer ao governo do estado, em 2014.

Em discurso após o resultado, Roberto do Órion - da coligação Competência para Inovar, que reúne PTB, PSD, SD, PMB, PROS, REDE, PRB, PPS e PTN - disse que uma das prioridades do seu governo será garantir o fornecimento de água para a população. “Eu nem vou esperar para janeiro. Essa semana ainda quero discutir isso com o governador Marconi Perillo”. A comemoração pela vitória ocorreu embaixo de muito chuva.

Órion, que no primeiro turno foi o segundo colocado, com 21,56% dos votos, contra 29,92% de João Gomes, conseguiu reverter a corrida eleitoral. Aos 38 anos de idade, este será o seu primeiro mandato. Além de ser farmacêutico e empresário, ele é dono de um curso pré-vestibular em Anápolis.

A disputa pela prefeitura de Anápolis foi acirrada, com apenas 4.255 votos de diferença entre os dois candidatos. “Se você vence com um voto já é vitória. Nós sabíamos que seria uma eleição dura, enfrentamos a máquina pública e fizemos uma campanha diferente, com pouco dinheiro”, comentou o prefeito eleito.

O promotor eleitoral de Anápolis, Carlos Alexandre Marques, disse que as eleições municipais deste ano foram tranquilas e o destaque foi o alto número de abstenções: 60.929 eleitores - mais de 23% do eleitorado - não compareceram às urnas no segundo turno na cidade. “A abstenção é também um recado do eleitor com a desesperança do sistema político que estamos vivenciando no Brasil”, falou.

O promotor destacou que a principal ocorrência do segundo turno em Anápolis foi a de uma mesária conduzida à sede da Polícia Federal por ser filha de um candidato a vereador, o que proibido pela Justiça Eleitoral.

Edição: Augusto Queiroz

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