Congresso retoma votação de vetos presidenciais após tumulto em sessão

Publicado em 29/08/2017 - 21:27 Por Mariana Jungmann e Mariana Branco - Repórteres da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira, preside sessão do Congresso Nacional para analisar e votar vetos presidenciais (Geraldo Magela/Agência Senado)

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, preside sessão do Congresso Nacional para analisar e votar vetos presidenciais Geraldo Magela/Agência Senado

A votação dos vetos presidenciais em sessão do Congresso Nacional precisou ser suspensa temporariamente em razão do acirramento de ânimos no plenário da Câmara dos Deputados. O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, suspendeu os trabalhos por 10 minutos depois que um grupo de parlamentares subiu até o espaço da Mesa Diretora e cercaram a cadeira da presidência, precisando ser contidos por policiais legislativos.

O tumulto começou depois que o deputado Wewerton Rocha (PDT-MA) jogou um livro do regimento interno da Câmara dos Deputados na Mesa Diretora, revoltado pela condução da votação de um veto sobre a lei que institui o Cartão Reforma.

Houve bate-boca e vários senadores de oposição se queixaram porque a votação tinha sido encerrada antes que todos os líderes partidários fizessem o encaminhamento para suas bancadas. Rocha tentou fazer uma questão de ordem ao presidente que conduzia os trabalhos no momento, senador João Alberto Souza (PMDB-MA). No entanto, Souza rejeitou a questão de ordem e passou a cadeira a Eunício Oliveira, que retornava ao plenário no momento em que o livro foi jogado.

Após o tumulto, Eunício retomou a votação do veto, permitindo que os demais líderes que ainda não tinham feito os encaminhamentos pudessem orientar suas bancadas e o painel foi reaberto para nova votação.

Votações

Até o momento, já foram votados sete vetos presidenciais a projetos de lei, sendo que um foi derrubado. Os parlamentares retomaram o texto aprovado sobre projeto que permite que empresas contratantes de aprendizes inscrevam até 10% da cota de jovens em cursos de prestação de serviços de infraestrutura esportiva.

Edição: Amanda Cieglinski

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