Meirelles nega pré-candidatura à Presidência da República

Publicado em 13/09/2017 - 16:33 Por Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Rio de Janeiro - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante apresentação do Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro no Palácio Guanabara (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

      O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles
             Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou, há pouco, em sua conta no Twitter, que seja pré-candidato à Presidência da República.

Mais cedo, Meirelles recebeu para almoço em sua casa deputados da bancada de seu partido, o PSD. O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Marcos Montes (MG), afirmou, ao deixar o encontro, que o grupo convidou o ministro para se candidatar ao mais alto cargo do Executivo em 2018.

“Eu não sou pré-candidato à Presidência da República. Estou concentrado em meu trabalho na Fazenda, para colocar o Brasil na rota do crescimento sustentado. Fiquei muito honrado com as palavras de todos os deputados do PSD. Seguirei debatendo a política econômica com todos os parlamentares”, disse Meirelles em uma série de postagens, cerca de uma hora após o fim da reunião.

Segundo a assessoria de Meirelles, ele falou sobre a economia brasileira durante o encontro.

De acordo com Marcos Montes, no encontro, foi dito a Meirelles que, "se existe um nome que preenche os requisitos do mercado e de quem vive o dia a dia da economia, mas principalmente da sociedade, o nome dele cai como uma luva". De acordo com o parlamentar, o ministro recebeu as colocações “com entusiasmo”.

“Recebe sempre com entusiasmo, recebe como integrante do partido, com o espírito de brasileiro que tem. Se, porventura, [Meirelles] vier a ser chamado, a gente tem convicção de que atenderá ao chamado da sociedade”, destacou o parlamentar. Para o deputado, não é importante o fato de Meirelles estar empenhado na implementação de uma agenda impopular, que abrange as reformas trabalhista e da Previdência, por exemplo.

“A medida impopular está fazendo o país crescer. É claro, tem que ter sacrifícios. Acho que isso será colocado em apreciação pela sociedade. A sociedade não vai ser ludibriada por populismo. Os sacrifícios são muitos, inclusive para nós, deputados”, acrescentou Montes.

Edição: Nádia Franco

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