Governadores formam consórcio para ampliar exportação agrícola da região central

Publicado em 22/03/2018 - 21:48 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O presidente Michel Temer participa da abertura do Fo rum dos Governadores do Conso rcio Brasil Central, no Palácio Itamaraty (Alan Santos/PR)

O presidente Michel Temer participa da abertura do Fo rum dos Governadores do Conso rcio Brasil Central, no Palácio Itamaraty Alan Santos/PR

O Consórcio Brasil Central, um bloco formado por sete unidades da federação, quer ampliar sua influência no comércio internacional. O grupo, formado por Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Distrito Federal promove hoje (22) e amanhã (23) um seminário para discutir o tema, no Palácio Itamaraty.

“Teremos palestras muito importantes debatendo a nova fronteira, que é o Brasil central. Responsável por metade da produção de alimentos, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), um dos motores do crescimento do Brasil”, disse o governador de Goiás, Marconi Perillo, em jantar realizado hoje. O presidente Michel Temer fez rápida passagem pelo local e cumprimentou os governadores, mas não discursou nem ficou para o jantar que marca a abertura do seminário.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, participou do jantar e parabenizou a iniciativa. “É uma região extremamente dinâmica. Ali se produz o essencial da produção agrícola brasileira. À diferença de muitos que olham apenas o seu pedaço, [vocês] resolvem fundir esforços. O Ministério das Relações Exteriores está do lado de vocês nesse empreendimento. A diplomacia econômica é uma das vertentes principais do nosso trabalho”.

O Consórcio Brasil Central é uma autarquia pública criada para que os sete estados trabalhem juntos em uma agenda de desenvolvimento. O bloco foi criado em 2015 e, no seminário de amanhã, os governadores debaterão o seu fortalecimento comercial. O objetivo é facilitar as negociações de acordos preferenciais de comércio, importantes para enfrentar as barreiras protecionistas de alguns países e instituições.

Edição: Amanda Cieglinski

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