Fábio Ramalho considera normal sua candidatura à presidência da Câmara

Publicado em 21/11/2018 - 17:18 Por Débora Brito - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (MDB-MG), afirmou hoje (21) que é o “natural” candidato à presidência da Casa na próxima legislatura, por já ocupar a vice-presidência. Depois de se reunir com o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, o deputado disse que quer assumir o comando da Câmara para fazer algumas mudanças.

O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ocupa interinamente a presidência da República devido à viagem do presidente Michel Temer ao Chile.

Brasília - O presidente interino da Câmara, deputado Fábio Ramalho, durante entrevista sobre segurança no Congresso após a invasão de agentes penitenciários na noite desta quarta-feira (04) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Deputado Fábio Ramalho quer disputar a presidência da Câmara na próxima legislatura - Arquivo/Agência Brasil

“Eu, como vice-presidente [da Câmara], sou o natural candidato. Eu penso que a Câmara tem que ter mudanças, rotatividade. Rodrigo [Maia] foi um bom presidente, é um bom presidente, mas chegou o momento de termos um novo presidente na Casa, e eu tenho certeza que tenho todo o preparo para ser o presidente da Casa, porque eu sou o vice-presidente da Casa”, disse Ramalho.

Ele comentou que Bolsonaro não se opôs ao seu nome e que o presidente eleito teria declarado que não vai intervir no processo de escolha do novo presidente da Câmara. Ramalho disse ainda que foi tratado com “carinho” e que foi chamado para o encontro com o presidente eleito como um amigo.

Bolsonaro não teria manifestado preferência por candidato ou partido para comandar a Casa.

“Ele falou comigo que não vai interferir na Câmara, que não fará nenhuma interferência”, disse Ramalho.

O deputado informou que durante sua conversa com Bolsonaro eles falaram sobre a separação dos poderes e a necessidade de ter uma Câmara “independente e forte". Eles também conversaram sobre a reforma da Previdência e que a prioridade na pauta legislativa será a retomada do emprego no país.

Edição: Fernando Fraga

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