Ministério de Minas e Energia defende suspensão até examinar planos de ação para prestação do serviço adequado e de investimentos para os próximos anos, "considerando a ausência da força de trabalho que pode ser desligada”.
Segundo a Enel, que distribui energia no Ceará, interrupção decorre do desarme da linha de transmissão da Cia. Hidro Elétrica do São Francisco. Com a oscilação da rede, sistema foi desligado.
Eletrobras avaliou que o desligamento na linha Quixadá/Fortaleza, de forma isolada, não seria suficiente para a abrangência e repercussão sistêmica do ocorrido. Apagão deixou cerca de 29 milhões de brasileiros sem energia.
Em petição, a AGU ressalta que o objetivo da ação não é reestatizar a Eletrobras, mas resguardar o interesse público e os direitos de propriedade da União.
O presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, disse que a perspectiva é positiva e que, quando Angra 3 estiver concluída, só vai pagar conta quem efetivamente consumir energia.