O Comando Conjunto das forças de intervenção federal na segurança deflagrou hoje (15) uma operação contra o tráfico de drogas na comunidade do Viradouro, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação envolve cerco, estabilização dinâmica da área e desobstrução de vias. Ação poderá cumprir também mandados de prisão por parte da Polícia Civil.
Estão sendo mobilizados 580 militares das Forças Armadas e 90 policiais militares com apoio de carros blindados, helicópteros e equipamentos pesados de engenharia para desobstrução de barreiras colocadas na comunidade para prejudicar a entrada de carros da polícia na favela
Fuzileiros Navais, policiais civis e militares entraram logo nas primeiras horas desta terça-feira (20) na Favela Kelsons, ao lado do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), uma unidade de instrução da Marinha. A operação foi realizada para prender traficantes que dominam a comunidade e realizaram ameaças e disparos contra a unidade nos dias 21 e 25 de janeiro. Apesar do transtorno da revista e da presença ostensiva dos soldados, moradores disseram que não estavam incomodados com a presença dos militares e policiais.
As Forças Armadas fazem desde as 5 horas de hoje (20) uma operação junto com a Secretaria Estadual de Segurança do Rio, na comunidade da Kelson's, na Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre as ações estão operações de cerco e desobstrução de vias na comunidade, que é vizinha de um quartel da Marinha e de onde bandidos têm ameaçado os militares.
Um homem foi baleado no fim da noite de ontem (8) na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi deixada por outras pessoas na porta do hospital Casa de Portugal, na zona norte da cidade, a 13 quilômetros da Rocinha.
O Comando Militar do Leste informou que é indevido o uso de máscaras com desenhos de caveira, por militares das Forças Armadas, nas operações diárias na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio, contra o crime organizado, e que a prática está sendo coibida. Os soldados que utilizaram o acessório podem ser responsabilizados. Nesta semana, circularam imagens e fotos com soldados que participam da operação na Rocinha usando máscaras com desenhos de caveira.