Os livretos de literatura de cordel já se enfileiravam em cordas nas feiras e praças do sertão nordestino desde o fim do século 19, mas foi somente em 1938, na Paraíba, que uma mulher se atreveu a disputar aquele espaço. Ainda assim, somente nos bastidores.
As palavras dos pioneiros do cordel impresso no Brasil e de muitos de seus sucessores farão parte de um acervo digitalizado na Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição federal que guarda uma das mais importantes coleções do gênero literário no país.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (19) a literatura de cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.