Atividades de mineração na capital alagoana resultaram em grave instabilidade no solo de bairros como Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Moradores tiveram que deixar a região.
Desde a homologação, até o momento, foram tiradas da área de risco de afundamento de solo e cerca de 60 mil pessoas e desocupados 15 mil imóveis.
Em nota conjunta, as entidades dizem negociação buscou em primeiro lugar resguardar a vida dos atingidos e que, em segundo plano, resolver a destinação da área afundada.
"Não há nada que comprove que o rompimento da mina 18 teve impacto na qualidade da água da lagoa. Pelo menos não neste momento”, disse o professor da Ufal, Emerson Soares.
Sinais da tragédia anunciada começaram em 2018, após fortes de chuvas de verão em fevereiro daquele ano e quando um tremor de terra foi sentido em alguns bairros de Maceió.