Luciano de Freitas Musse, que era gerente de projetos do MEC, foi acusado atuar em conluio com pastores evangélicos para facilitar a liberação de recursos para prefeituras em troca de propina.
Além de Takahashi, dirigente de Tóquio 2020, foram presos o presidente e dois executivos da empresa de roupas Aoki Holdings. Esquema de propina teria ocorrido entre 2017 e 2021.
Em audiência pública na Comissão de Educação do Senado, prefeitos de três municípios confirmaram que foram abordados por pastores que pediam o pagamento de propina para liberação de recursos.
Segundo os promotores, havia uma cobrança semanal de R$ 250 a 40 lojistas situados na tradicional Rua Teresa, no município de Petrópolis, ponto conhecido pela venda de roupas a preços baixos.
Segundo depoimento, dinheiro foi pago antes da campanha para o governo do estado, em 2018, e garantiria a subsistência do ex-juiz caso não fosse eleito.