Rompimento da barragem da Vale liberou uma avalanche de rejeitos que soterrou 270 vidas e gerou ainda devastação ambiental e poluição na bacia do Rio Paraopeba.
A Vale terá que providenciar destino adequado para todo o material removido e garantir o fornecimento de água bruta para as áreas da região impactadas pelas inundações.
Órgãos da Justiça calculam perdas em R$ 26 bilhões e pedem mais R$ 28 bilhões por danos morais sociais e coletivos. Vale apresentou contraproposta com valores inferiores.
A Vale anunciou hoje (18) a conclusão de obras que vinham sendo realizadas com o objetivo de garantir que, no período chuvoso, o Rio Paraopeba não seja poluído por novos fluxos da lama que vazou após o rompimento da barragem ocorrido em janeiro deste ano em Brumadinho (MG).
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou ter chegado a um acordo com a Vale para contratação de uma auditoria técnica e ambiental independente que irá fiscalizar as obras do novo ponto de captação de água do Rio Paraopeba.