Em 2022, foram registrados 528 assassinatos. Nos dez primeiros meses do ano, a redução do índice foi 17% na comparação com igual período de 2019. Foram 91 registros a menos neste ano.
Enquanto a taxa de homicídios no país para pessoas não negras alcança 16 para cada 100 mil habitantes, o assassinato de indivíduos negros é de 40,2 para cada 100 mil. Ou seja, um negro tem 2,5 vezes mais chance de ser morto de forma violenta e intencional no Brasil do que um não negro. A população preta e parda responde por 71,5% das vítimas de homicídio do país.
De acordo com os resultados do Atlas 2018 divulgado hoje (5) com base em dados oficiais do Ministério da Saúde, no intervalo de 2006 a 2016, quatro estados tiveram aumento maior do que 100% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Rio Grande do Norte teve a maior variação, indo de uma taxa de 14,9 em 2006 para 53,4 em 2016, um aumento de 256,9%.